quarta-feira, 16 de junho de 2010

Serenata Para Uma Estrela


© Nathan de Castro

Quero os meus versos simples, longos e sonoros,
para que o amor entenda o olhar da serenata
batendo em sua pele e penetrando os poros
até que encontre o gozo e o sol da madrugada.

Quero os meus versos simples, sempre ao som de flauta-
doce. Tão doce quanto a língua e os meteoros
dos beijos que disseram tudo ou quase nada
ao tempo da paixão que sangra em desaforos.

E, quando a Estrela ouvir, que sinta a flor do toque
das minhas mãos sugando o sumo dos seus seios,
até que o som da flauta cesse, e um novo rock

retoque o seu sorriso em mil e um gorjeios,
para que à noite o sonho nunca se equivoque
e possa repousar banhada em devaneios.

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