segunda-feira, 12 de abril de 2010

Brilha


No peito de viagens essências
Essa luminosidade apertada festiva
Que desponta em vibrantes ardências
Quando já descansava adolescência ativa

Sem oportunizar um suspiro preciso
Com toda uma vontade de ser primeira
Num abraçar de verdadeiro contigo
Que se determina com toda força guerreira

Sobre uma terra de envergadura madura
Que não mais espera brotar no seu humilde canteiro
Ainda que se regada a tempo produza fartura
Deseja ver o brilho que some ao seu sorriso viveiro

Para minha distância de intensa alegria
Que me valha ter vivido além do horizonte
Para contemplar esse olhar que premia
Aquele que apenas sonhou essa fonte.

(Presença/Sylvio Brasil)
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