
(...) Penso no teu rosto, agora, ou
quando freqüentemente eu te fazia uma pergunta,
às vezes qualquer bobagem, a chuva, o dia, a rua,
o teu rosto tenso, apreensivo,
a inutilidade de estar sempre perguntando alguma coisa,
sem perceber que eu perguntava sem esperar resposta,
que eu perguntava por perguntar,
pela simples necessidade de confirmar que
você estava ali comigo,
a minha mão procurando a tua, qualquer carinho,
qualquer afago teu. Ali, comigo. (...)
- Flores Azuis / Carola Saavedra -

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